Um amigo entregara-lhe uma audaciosa imagem: cada um nasce com um determinado número de velas acesas dentro de si e estas, pelo trabalho da experiência, vão-se apagando, uma a uma, até ao fim. Creio não haver nenhum problema de lógica se acreditarmos que as chamas se mantêm numa posição estável, nem mais acima, nem mais abaixo, no decorrer do tempo, no proveito da sua verticalidade expectante.
Difícil será estudar seriamente o assunto. Determinar quantas pequenas extinções vale um determinado momento: um convite à fuga ignorado ou uma dança que nos é vedada, por exemplo.